28 setembro 2005

Os menos favorecidos

Por Olvídio Mor Horelhãns

A sabedoria popular dita: “a corda estoura sempre no lado mais fraco”. Seria uma outra visão para o termo injustiça. De modo geral, o jornalismo busca evitar ser o agente de tal situação. Nesse sentido, A Primeira Vítima, enquanto noticioso, a nível de imprensa, sai mais uma vez na frente da concorrência com o furo de Julinha Botelho. Não, caro leitor, a intrépida repórter não posará nua. Trata-se de sua belíssima matéria “Polícia Faz-Geral defende bonecos após assalto à sede no RJ”.

A Ju é muito sensível. Comoveu-se com a situação de dois funcionários da Polícia Faz-Geral (PF-G), que estavam de plantão no dia em que houve um probleminha na sede da entidade no Rio de Janeiro. Geralmente nesses casos as autoridades elegem competentemente os culpados, promovem o afastamento ou até mesmo a expulsão dessas pessoas e ponto final. Por conseqüência, ocorre uma espécie de “lixamento moral” dos acusados. E a Ju fica muito brava quando isso acontece.

A indignação de um jornalista é o combustível para o seu sucesso (mandei bem agora, hein?). Entretanto, algumas correntes do pensar jornalístico defendem que o profissional deve manter-se distante do fato narrado. Discordo. Se o fizer, o repórter corre o risco de não ver nada do que está acontecendo. E a matéria da Ju demonstra a diversas possibilidades de envolvimento em causas justas. Lamentável, apenas, é o fato de ela não querer se envolver comigo. Isso, sim, é injustiça para com os menos favorecidos.

26 setembro 2005

Sexo, violência, futebol e a vida alheia

Por Olvídio Mor Horelhãns

Zurick Spantus provou mais uma vez que mesmo se passando por policial é um repórter de verdade. Diferentemente de uma tralha existente por aí que não é nem policial nem repórter. Seu trabalho “Chefe da Polícia Faz-Geral pede liberdade para Paluf” é um primor em apuração, contextualização e difamação descarada. Show de bola.

O jornalista de A Primeira Vítima narra a saga de um delegado-chefe da Polícia Faz-Geral em tentar eliminar a concorrência, considerada desleal por muitos especialistas. Também pudera, com anos de experiência em cofres públicos, ou melhor, na vida pública, Paluf não iria sossegar. Imagine, caro leitor, o quanto deve ser entediante para uma pessoa dinâmica ficar olhando para as paredes sem ao menos poder se exercitar. Natural, então, que Saulo Paluf mostrasse serviço.


Spantus ainda tentou falar com o ex-prefeito. Em termos jornalísticos o procedimento é prefeito. Todos os lados devem ser ouvidos. Porém, em se tratando de Paluf, antes mesmo da pergunta – qualquer que seja ela –, já é possível saber de antemão a resposta: “é meeeentira, é uma inverrrrrrrdade!”. Portanto, excepcionalmente neste caso torna-se desnecessário ouvir o outro lado, pois as declarações são as mesmas há pelo menos 20 anos.

Ah, já ia me esquecendo. O título é esse mesmo porque não consegui pensar em nada melhor e resolvi apelar. Os temas elencados sempre chamam a atenção. A expressão na sua face, caro leitor, denuncia que tenho razão.

25 setembro 2005

O jornalismo e seus personagens

Por Olvídio Mor Horelhãns

A Primeira Vítima lança mão de “personagens” em suas publicações. Trata-se de uma prática legítima do segmento. Os “personagens” ajudam a ilustrar as matérias, sobretudo quando o veículo quer provar uma tese. No Primeira vale tudo: fazer da exceção a regra, induzir o entrevistado a responder de acordo com que se quer provar e por aí vai. O importante é a gente ter razão. A verdade... é um detalhe.

Pois bem, a equipe de repórteres deste noticioso está de parabéns. Soube com maestria fazer do até então ex-obeso, ex-collorido e agora ex-deputado Michael Jeffersson uma estrela nacional, o que nos rendeu altos índices de audiência. E Jeffersson correspondeu à altura. Captou o que o público queria, carregou no gesticular e adequou-se esteticamente. Beirou a perfeição: não sabemos se ele é mocinho ou bandido. Acho que não faz diferença.

A sensibilidade de Julinha Botelho em “
A cortina se fecha: Michael Jeffersson deixa os palcos” trouxe uma certa comoção em nossa redação. Lágrimas aqui e ali. Suspiros ali e aqui. Michael também se emocionou. Eram perceptíveis os seus soluços em mais uma ligação que me fez. Ele agradeceu veementemente (a expressão, diz ele, ainda não saiu de seu script) a cobertura feita pela nossa equipe. Afirmou ainda que guarda com carinho cada texto aqui veiculado. “Vou colocar no currículo”, frisou antes de desligar o aparelho. Deixará saudades.

24 setembro 2005

O jornalismo declaratório

Por Olvídio Mor Horelhãns

A retórica ganha fôlego em momentos de crise política. Cada um tenta defender-se do modo que julga mais apropriado. Com isso, o leitor é soterrado com várias versões. E cabe ao profissional equilibrado equilibrar o tom das declarações, ouvindo todos os lados envolvidos numa pendenga. Infelizmente, esse procedimento não foi observado por Zurick Spantus em “Professor Luluzinho pedirá a cassação de Fumando Gambeira”.

O repórter deveria ter dado o mesmo espaço ao deputado Gambeira. Entretanto, o ideal mesmo seria colocar frente a frente os dois parlamentares. Em seguida, estender o braço com a mão espalmada na altura do rosto de ambos. E incitar, ou melhor, pedir para o mais corajoso cuspir. Assim que surgir o projétil, retira-se imediatamente a mão. O recurso é bastante utilizado em Santo André e região para iniciar as mais belas pancadarias. Há sempre aquele que puxa os melhores argumentos do fundo do pulmão.


Em face do sucesso da prática, o Manual de Redação, Deveres e Procedimentos de A Primeira Vítima já incorporou a idéia, descrita com mais detalhes no capítulo 12, parágrafo 2, inciso 5º, artigo 14. O repórter deve ler atentamente o livreto para não perder outras oportunidades em aplicar os conhecimentos ali recomendados.

O preço de ser a referência do jornalismo

Por Olvídio Mor Horelhãns

Diariamente, o modus operandi de A Primeira Vítima é flagrantemente imitado na mídia nacional e internacional. É muita inveja, viu; porém este noticioso não se abala. Como já comentei em belíssimos textos anteriores, abrimos espaço para inserções da concorrência. Desta vez é R. Porter que pinça mais um exemplo desesperado das tentativas para alcançar os índices de nossa audiência. A matéria “Presidente Buch é o ‘pior desastre dos EUA’” é farta em documentação que demonstra as investidas alheias.

Os leitores sempre demonstram preocupação com a veracidade das imagens veiculadas em A Primeira. Como determina o Manual de Redação, Deveres e Procedimento deste noticioso, todas as fotografias publicadas têm sua autenticidade reconhecida em cartório. Para ser mais exato, o Manual recomenda até mesmo qual instituição está credenciada. Trata-se do 8º Cartório de Notas (verdinhas ou não) A Primeira Vítima Ltda, localizado ao lado da máquina de xerox da redação.

O Conselho Egóico, instância máxima deliberativa deste noticioso, reafirma seu compromisso em manter o leitor bem informado, observando a verdade, o interesse público e do público. Nossos advogados já foram acionados. Seguirão à rica a determinação do Conselho que é a de meterem a faca no valor do pedido de indenização. Num vamu dá boi não, véio.

Superando a perfeição

Por Olvídio Mor Horelhãns

Entrevistar é uma arte. Requer preparo intelecto-cultural, objetividade, sensibilidade para encaixar a pergunta certa no momento exato, e distanciamento. Outras qualidades desejáveis, mas nem sempre ao alcance dos mortais, são o censo crítico, o compromisso com a verdade e a independência. Enfim, o cara tem de ser, no mínimo, o máximo: simplesmente Olvídio Mor Horelhãns.

O repórter supera a perfeição mais uma vez com o seu trabalho “
Exclusivo e Inédito!!! Lulla afirma: ‘eu sabia’”. Em momentos de elevada importância no jornalismo – ou seja, ser entrevistado por Olvídio Mor Horelhãns –, geralmente são convocadas grandes personalidades. Lulla não pôde conter as lágrimas ao estar diante do maior jornalista do Brasil, do mundo e de Santo André e região. De fato, é uma emoção inenarrável, sobretudo pela manhã quando estou diante do espelho.

A direção de jornalismo de A Primeira Vítima acerta em ter em seus quadros tamanho profissional. O repórter demonstra com naturalidade como conduzir um tête-à-tête sem haver deslumbramento, medo ou qualquer outro sentimento tão comum em situações como esta. Mesmo no momento mais tenso da conversa, Horelhãns manteve-se firme, inclusive quando desconfiou de uma das respostas de Lulla.

Outro valor imensurável da entrevista conduzida com rara independência por OMH está justamente em extrair do presidente detalhes inconfessáveis. Para conseguir esse resultado o jornalista deve estar bem preparado. Dias antes do encontro é sempre recomendável um chekup completo, principalmente se faz tempo que não se bate uma bolinha. Portanto, estão de parabéns este noticioso, os leitores, pelo privilégio de lerem o belíssimo trabalho, e Horelhãns. Eu me amo!!!!

23 setembro 2005

Aprofundamento, carro da patroa e o leitinho das crianças

Por Olvídio Mor Horelhãns

Um diferencial na produção noticiosa de A Primeira Vítima é justamente o aprofundamento no fazer jornalístico (já tô de saco cheio desta expressão, mas se não utilizá-la a academia cai de porrada em cima de mim). O profissional deve ir a fundo para desvendar os interesses das fontes ouvidas. E assim procedeu o repórter Rick Lago no excelente trabalho “Presidente da Caxa Gastadora Federal ameaça processar órgãos da Justiça por uso indevido da ‘delação premiada”.

Vários leitores elogiaram a matéria. De modo geral, ficaram espantados com a determinação do repórter. Por exemplo, ao lerem “indo mais fundo nos bastidores dos bastidores”, imaginaram que Lago direcionava-se à sucursal de A Primeira em Tóquio. Tolinhos. Rick apenas queria chegar à verdade. E conseguiu: enquanto a concorrência dá grande destaque aos contemplados pela delação premiada, o jornalista deste noticioso percebeu mais uma iniciativa de sugar os bolsos já exauridos do povão. Boa, rapaz!

Outro destaque no fazer jornalístico (eu prometo que essa é a última) de Rick Lago foi manter-se longe de qualquer influência de seus interlocutores (eita palavrinha suspeita). Deles, Lago não exigiu nada além do que prescreve a tabela do Primeira. O problema é que a minha parte ainda não chegou. Uma falha lamentável. E isso atrapalha o bom andamento dos trabalhos, sobretudo porque a patroa tá querendo trocar o carro. Sem falar na minha preocupação com o leitinho das crianças.

Uma olhadela e a notícia

Por Olvídio Mor Horelhãns

No que uma olhadela de cinco segundos pode resultar? Numa belíssima matéria À Primeira Vítima. Com olhos de... Zurick Spantus mesmo, o repórter detalha como o mandatário (utilizo a expressão por causa da rima) do país mais poderoso do planeta faz uso constate de suas células de inteligência. Desta forma, respiramos todos mais aliviados, seja no Brasil, no mundo ou em Santo André e região.

O texto de Spantus, “
George W. Bucho pretende invadir Golfo do México e Mar do Caribe”, é rico para ilustrar qual deve ser a postura de um profissional do Primeira no fazer jornalístico. De saída, ressalte-se como um rabo de zoio, somado a uma memória fotográfica – característica exigida a todos que pretendam ingressar neste noticioso –, possibilita toda a segurança para o repórter escrever com exatidão informações de cunho ultra-secreto.

Temos também, num esforço descomunal de Spantus, uma tradução das palavras de Bucho, que vai muito além do rico vocabulário deste cidadão. Há claramente uma tentativa do George de querer fazer a cabeça da galera. O lance dele é fulminar tudo aquilo que classifica como terrorista. Acredito que se ele estiver armado, meio desacordado, e vir o reflexo dele no espelho pela manhã é capaz de atirar sem a utilização de suas células de inteligência, que, obviamente, deverão estar puxando uma soneca.

Por fim, percebemos, graças à singeleza da narrativa de Zurick, que estagiários ainda dão as cartas na Casa Branca. Já pudemos acompanhar o que essa classe é capaz de fazer, seja por escrito, seja oralmente. Dada tal influência, seria importante para o leitor que Spantus fizesse menção a outros colaboradores de presidentes norte-americanos, sobretudo àqueles que os inspiraram a dar outra finalidade a charutos. Isso nos ajudaria a entendermos melhor a moral e os bons costumes de nossos amigos e aliados da terra do Tio Sam.

22 setembro 2005

O exercício da cidadania

Por Olvídio Mor Horelhãns

O lugar-comum dita que a democracia brasileira é relativamente nova. Uma quase ninfeta, a espera de algo para testar sua resistência. Não entendo assim. A base da democracia é o voto. E isso o brasileiro nunca deixou de fazer. Há sempre uma eleição. Seja para funcionário do mês, seja para quem vai para o paredão. A animação é total, por exemplo, quando da escolha de um novo síndico. Os brasileiros exercitamos a cidadania com muito gosto.

Dentro deste contexto, a matéria “
Lulla votará em radical para presidente do PT”, de Paco Figueroza revela que a mania nacional está firme e forte. O presidente Lulla sabe da importância do voto, afinal fez qualquer negócio para consegui-lo. Daí a relevância de seu gesto cívico-partidário-ideológico-alienado.

Em seu refinado trabalho jornalístico, Paco lança mão de outra faceta do jornalismo de A Primeira Vítima: o exercício da futurologia. Apoiado em competentes análises de uma vidente, mostrar a seriedade deste noticioso em ter especialistas gabaritados na validação das publicações. Com efeito, não é difícil prever a inveja da concorrência (essa foi podre).

18 setembro 2005

Noticiando orgulhosamente

Por Olvídio Mor Horelhãns

O jornalista diferenciado sabe valorizar os detalhes. São deles, muitas vezes, que nascem belíssimas reportagens. A repórter Julinha Botelho tem esse espírito, dentro de um corpinho que é uma loucura! Em sua matéria “Petequeiros farão passeata pela cassação de Jeffersson”, a Ju antecipa mais uma manifestação que promete parar a já estática Brasília.

O esforço investigativo da profissional de A Primeira Vítima alcança uma bela história. Trata-se de “um ex-parceiro de peteca nos tempos em que o parlamentar ainda sentava no ônibus sem ajuda do vizinho”, como anotou a Ju. A reportagem acrescenta novos dados para entendermos o perfil psicológico de um dos mais importantes atores do atual cenário político nacional, Michael Jefferson.

Outra peculiaridade da matéria é apresentar a nós, leitores, uma outra razão para Michael Jefferson ir aos microfones, seja das CPIs, seja da própria mídia (que muitas vezes se confundem): invejar um velho amigo de petecagens, pois “após seu exponencial processo de engorda, ele foi obrigado a parar de praticar a atividade”, nos dizeres da Ju.

Imagine, leitor amigo, o quanto o parlamentar ficou ruminando tal desejo de vingança. Não deu outra, com os holofotes em cima de si, Michael cumpriu seu papel, saciando sua fome pela fama. São esses detalhes que enriquecem uma cobertura. A apuração da repórter deste noticioso não ficou detida num orgulhinho besta, diferencial de nossos profissionais.

Empresa jornalística moderna

Por Olvídio Mor Horelhãns

Uma empresa jornalística moderna atua em vários segmentos. Essa realidade começa a ganhar cores, recursos e dividendos para as Organizações A Primeira Vítima, que diga-se de passagem, atualmente anda meio desorganizada com tantas investidas das CPIs, sem falar da encheção de saco da Polícia Faz-Geral e da Receita Pega-Geral(?).

Uma iniciativa louvável deste noticioso foi o lançamento do
programa de crédito a idosos, promovido pelo Departamento Comercial do Primeira. Experiências recentes demonstram quão promissor é o setor. Sob a coordenação de Oscar Alho, a empreitada tem tudo e mais um pouco para dar certo. Alho trabalhou por anos com Damiel Tandas e é amigo particular do marqueteiro Dhudha Amigo-da-Onça. Mais louvável ainda é objetivo final do programa. Quem vos escreve estava realmente precisando de uma forcinha no orçamento.

Miçanguinhas no jornalismo

Por Olvídio Mor Horelhãns

O Departamento de Marketing d’A Primeira Vítima está mal-assessorado. Realizou uma vultosa promoção, porém no momento da entrega dos prêmios, afinou. Falha imperdoável. É isso que dá negociar miçanguinhas com pessoas caducantes que estão interinamente no cenário político nacional. Patrocínio é coisa séria. Necessita de profissionalismo.

O conglomerado A Primeira Vítima, com atuação em diversos segmentos da economia nacional, mundial e em Santo André e região, não pode furtar-se ou ser furtado de excelentes oportunidades. Há na praça bons profissionais capazes de captar muitos recursos, reparti-los e, inclusive, mandá-los para contas no exterior.

Uma alternativa é convidá-los, demonstrar as potencialidades em trabalhar com as Organizações A Primeira Vítima e pronto, sucesso garantido ou o seu dinheiro de volta (façamos uma homenagem ao lugar-comum – esta expressão não é minha, mas a intenção o é). Diferentemente dos demais veículos, o jornalismo do Primeira depende visceralmente do marketing para existir. Que tal falha não se repita, para o bem de nossos empregos.

16 setembro 2005

Presidenciáveis, mulher do padre e Manual de Redação

Por Olvídio Mor Horelhãns

Na corrida presidencial, quem chega por último, além de ser o último, é mulher do padre. Ciente dessa máxima política, o perfeito Gerardo Alquimim, atual governador e futuro ex-presidenciável, utiliza com perfeição as oportunidades que lhe são oferecidas para falar o que bem entende. E com muito entusiasmo, A Primeira Vítima segue firme em seu compromisso de abrir periodicamente espaços em seu noticiário ao competente administrador.

Porém, não basta ligar o gravador, captar e reproduzir integramente o caminhão de abobrinhas que sai com perfeição da boca de Alquimim. É necessário dar um talento na edição para impressionar bem o leitor. Esse trabalho é árduo e exige muita dedicação. Por isso, destaca-se sempre um experiente jornalista da casa. O resultado podemos conferir no excelente texto de Oscar Alho, “
Gerardo Alquimim fala sobre furacão nos EUA”, do dia 2 deste mês.

A transparência na matéria de Alho despertou manifestações divergentes entre nossos leitores. Aqueles que apóiam a compra de votos para reeleição elogiaram bastante a reportagem. Já os que entendem ser uma bela idéia guardar dinheiro na cueca reclamaram um pouquinho. Para dirimir a pendenga, recomendei a todos a leitura do Manual de Redação, Deveres e Procedimentos de A Primeira Vítima. Em seu capítulo terceiro, parágrafo único, recomenda-se: “abra com elegância as pernas à autoridade para qual pagamos um pau”.

Apelação no jornalismo

Por Olvídio Mor Horelhãns

O padrão editorial de A Primeira Vítima é claro e transparente. Não há restrição alguma a qualquer profissional deste veículo em noticiar o que a concorrência produz. O procedimento nada mais é do que uma demonstração de certeza da liderança do Primeira no meio jornalístico. A gente bota mô fé no nosso taco. Podem apelar à vontade.

O olhar atento de R. Porter captou mais uma peripécia da informação, desta feita, longe das fronteiras tupiniquins. Trata-se da Arian Press e a Arian France Press. As duas agências valeram-se de um momento, digamos, de abstração jornalística para tentar ganhar mais inserção no noticiário de Primeiro Mundo, como anotou Porter em “
Deu na mídia internacional: negros saqueiam, brancos encontram”, texto do dia 1º de setembro.

A idéia é simples. Deixam-se de lado a apuração, a checagem e o trabalho de campo. Usa-se a imaginação, rico instrumento do fazer jornalístico, para destilar asneiras e mais asneiras em nome da informação precisa, isenta e de qualidade. Com auxílio da preguiça, da burrice e de uma câmera digital, obtêm-se as imagens perfeitas para legitimar um texto. No caso, a Cuscuz Clã, instituição com grandes serviços prestados na ampliação da bestialidade humana, agradece. Felizmente, segmentos da mídia nacional nuuuuuunca utilizaram tal expediente.

15 setembro 2005

Dossiê, uma tentação perigosa

Por Olvídio Mor Horelhãns

Já virou lugar-comum mencionar a “indústria do dossiê”. Vira-e-mexe surge alguém vendendo, outro comprando uma peca de documentos. A tentação é grande; o cardápio, farto. Vai desde um singelo boletim escolar até testes de paternidade. Trabalhos mais sofisticados conseguem comprovar inclusive que o sujeito já era um criminoso antes mesmo de ter nascido. Coisa fina, mesmo.

O profissional d’A Primeira Vítima vive atento a essa realidade. Nenhum jornalista deste noticioso está autorizado a negociar qualquer tipo de dossiê abaixo do preço de tabela. Muito menos a inflacionar o setor. E, se a papelada cair em nosso colo de graça, a gente publica com gosto. Daí a importância do anúncio, ou melhor, da matéria do dia 1º de setembro, “
Interino promete fazer ‘Dossiê Gaybeira’”, de Julinha Botelho, a delícia total.

Devo dizer também que o senhor Caducante está perdendo a noção do perigo. Parece-me que o presidente da Câmara quer abraçar o capeta mais cedo. Mexer com a Ju é me tirar do sério. Da próxima vez que se insinuar, cobri-lo-ei de porrada, nobre deputado! E pode vir com a sua “péxera” que te encho de pipoco!! Não me faça perder as estribeiras!!! Tô dando um toque, na moral.

Brindes, promoções e a notícia

Por Olvídio Mor Horelhãns

Quando um noticioso inicia seu processo de decadência, os primeiros sinais são os brindes oferecidos, as promoções realizadas e o esquecimento de noticiar. A Primeira Vítima está longe dessa prática. Tão longe que quando a realiza, esquece-se também de entregar aos participantes os prêmios anunciados. Cadê o meu ingresso????????

O diferencial dos profissionais de A Primeira Vítima

Por Olvídio Mor Horelhãns

Um grande feito de um repórter é cobrir in locu um desastre natural. Entrevistá-lo é êxito obtido apenas por um profissional d’A Primeira Vítima. Oscar Alho ficou tête-à-tête com a tragédia em “BOMBA: Irmã de Kernanda Farina assusta os EUA com terrorismo despropositado”.

Enquanto a mídia mundial limitou-se a declarações oficiais ou em registros de um corpo ali outro aqui, Alho foi direto à raiz dos fatos. Ao entrevistar a ex-stripper Samantha Katrina, irmã de Kernanda Farina, outro desastre não tão natural assim, o repórter explica em detalhes como situações domésticas trazem desdobramentos internacionais. Com isso, quem pagou o pato foi a galera dos States.

Samantha Katrina deixa claro motivações e objetivos. Trata-se de um produto tipo exportação de uma espécie de vale-tudo-pela-fama. Se sua irmã já havia partido pras cabeças aqui no Brasil, Katrina quis ir mais longe. A estratégia utilizada foi o terrorismo, motivado pelo ingresso frustrado na novela das oito e o sonho americano.

Fulminante, a ação de Katrina derrubou a popularidade do especialista em cagadas de escala mundial, George W. C. Bucho. A torcida aqui no Brasil é que não haja conseqüências diplomáticas. Porém, isso não justifica a falta de pronunciamentos de autoridades nacionais quando um de nossos brazucas passa por dificuldades no exterior. Já o silêncio de Kernanda Farina é explicável, pois a nova estrela de Buttman deve estar com a boca bem mais ocupada do que podemos imaginar.

14 setembro 2005

Flagrantes, fotos e palavras

Por Olvídio Mor Horelhãns

Flagrar um atentado é algo raro, mesmo em regiões onde a prática já virou rotina. Agora, registrar um atentado num atentado é ser largo demais, ou melhor, ter competência de sobra. R. Porter apresenta-se ao leitor de A Primeira Vítima como um jornalista de diâmetro respeitável. É o que podemos constatar em sua matéria do dia 31 de agosto “EXCLUSIVO: Primeira Vítima flagra atentado realizado durante atentado no Iraque”.

Outra habilidade de R. Porter é concatenar com equilíbrio texto e imagem. E esta, utilizada nas páginas do Primeira, inaugura uma nova vertente do noticioso, o fotojornalismo. Porter, mago das imagens, é praticamente o nosso Hans Donna.

Embora retrate uma realidade distante dos brasileiros, a matéria despertou preocupação em nossos leitores. Eles consideram que se a moda pegar – isto é, caso realmente sejam utilizados em atentados carros desgovernados em países desgovernados –, o Brasil tá na roça.

13 setembro 2005

O jornalismo na rede

Por Olvídio Mor Horelhãns

Caro leitor, imaginar-se sem Internet. Difícil, não? Para o jornalismo é ainda pior. A net potencializou as principais características do meio. O dinamismo, a exatidão, a apuração ganharam mais vigor. Em A Primeira Vítima não é diferente. A rede é ferramenta indispensável para dar vazão às habilidades de nossos profissionais.

Com isso, em segundos tornou-se bem mais fácil destruir a vida de uma pessoa, arrebentar com uma instituição ou aniquilar qualquer idéia. Basta mandar bem no título, ter um primeiro parágrafo arrasador – de preferência eliminado qualquer chance de defesa – e bum! Já era.

Caso haja necessidade de sofisticar a coisa, uma fotinho bem produzida (nada que um photoshop não possa fazer) dá conta do recado. E se a pedida é um massacre fulminante, um vídeo cai bem. Está dada a receita. Com efeito, ou o sujeito entrega até a mãe ou mete um balaço na testa. Viva!!! É o poder da comunicação, seja ela integrada ou apocalíptica.

Porém, para perceber essas nuances da rede mundial de computadores, a nível de comunicação, enquanto agente comunicador, é necessária capacitação adequada. Oscar Alho é um desses. Debruçou-se durante anos em uma das obras de maior referência no Brasil, no mundo (exceto em Santo André e região), sobre comunicação, intitulada “Pensar (?) Pulsando”, adota com muita alegria pelo querido teórico Juvenal Marcou Marcondes Filho, da Escola de Cooptações Com Arte (ECA). A dedicação de Alho foi tanta que ele recita capítulos e mais capítulos do livro com extrema desenvoltura.

Repaginado, fruto de sua miraculosa recuperação pós-fotos de Kernanda Farina na Revista da Bolha, Oscar Alho prova que está novamente plugado, conectado, antenado ao mundo virtual. Aplica todo o conhecimento adquirido na famigerada obra na sua matéria
Sezar Naya deixa prefeitura do Riu para administrar blog, do último dia 30. Assim, consegue demonstrar ao leitor que os mais variados setores estão entendendo o poder da net. De quebra, Alho reafirma sua fidelidade ao Manual de Redação, Deveres e Procedimentos de A Primeira Vítima. Segue à rica o que diz lá no livreto, em seu capítulo segundo, parágrafo único: “despindo-se de qualquer vaidade, usarás o Ctrl C + Crl V sem dó, nem piedade”. Belo trabalho.

07 setembro 2005

Uma bela imagem vale mais do que mil propinas

Por Olvídio Mor Horelhãns

Os telespectadores de A Primeira Vítima já estão acostumados com a qualidade de nossas câmaras escondidas. O sistema é ultra-mega-estéreo, com som digital DTS (Digital Theatre System), Dolby Digital e SDDS (Sony Dynamic Digital System). Talvez seja isso o que gerou acintoso número de chiadeiras sobre a última produção deste noticioso. Muitos ouvintes reclamaram da qualidade no som, imagem, figurino e área de locação da matéria “Anciã filma ações que podem revelar esquema do minimão”, da vistosa Julinha Botelho, em 30 de agosto. Alguns leitores chamaram a atenção para cenas mal dirigidas.

A reportagem revela que “seguranças aparecem à luz do dia conversando animadamente com representantes do Partido Discente (PD) e do Partido dos Museus e Institutos Especializados (PMI) à espera da abertura do Canjicão. Ao final do encontro, eles simulavam anunciar uma “batida” e pareciam revistar os bolsos da pessoa, quando na verdade aproveitavam para colocar, sem levantar suspeitas, um bolinho de dinheiro”.

As fitas, cerca de 100 horas de gravação, foram entregues diretamente ao reitor Aroldho Delffi. São peças-chave para desvendarmos o esquema do “minimão”, pagamento de R$ 300 mensais representantes do PD e do PMI no Conselho Unilaterário, entregues durante as próprias assembléias ordinárias da entidade em estojos escolares, “a título de ‘brinde’ para os participantes”, como já revelou
matéria de Julinha Botelho.

De fato, as filmagens pecam pela qualidade. A repórter deveria ter orientado melhor a anciã, moradora símbolo do Cruspi, em closes mais fechados, tomadas mais rápidas, edição mais dinâmica, com direito a replay. Faltaram ainda caracteres com os nomes dos envolvidos e sobre os diálogos que tiveram. Na pressa de querer dar o furo, a Ju se empolgou e deixou de prestar um excelente serviço ao jornalismo brasileiro. Lembre-se, Ju, de um dos mandamentos primordiais de A Primeira Vítima: “Uma bela imagem vale mais do que mil propinas”.

06 setembro 2005

Situações de risco para um jornalismo de qualidade

Por Olvídio Mor Horelhãns

O profissional d’A Primeira Vítima sabe que na busca da notícia, às vezes, terá de adentrar no submundo do crime, das drogas, da prostituição, das negociatas ou do jornalismo mesmo. Mas nada é fronteira para a imaginação, ou melhor, apuração de nossos repórteres. Um banho de coragem deu Zurick Spantus com seu trabalho em “O Mercado abre o jogo em entrevista exclusiva”, do último dia 27.

Primeiro, nosso herói teve de ir a um “lugar secreto que ninguém sabe onde fica”. Imagina se acontece alguma coisa com ele??? O que falaríamos para seus 22 filhos de um único casório??? E pior, a apólice de seguro de vida do colega estava vencida, detalhe que a direção da Central A Primeira Vítima de Jornalismo negou enfaticamente, como recomenda a moda vigente.

Segundo, como prever as imprevisíveis reações do entrevistado??? Como tratá-lo para que não desandasse a maionese??? E se o Mercado, ser bastante sensível, como fica claro na entrevista, ficasse irritadinho com alguma pergunta inocente??? A economia nacional iria pro vinagre; e os argumentos do presidente Lulla, pra casa do chapéu (local onde rolou o encontro. Ih, Zurick Spantus, escapou. Foi sem querer).
As conseqüências seriam imediatas para o país: o fim do futebol, do carnaval, da novela das oito e dos campeonatos de fubecas em Santo André e região. A nação não suportaria.

Empreendedorismo tipo exportação

Por Olvídio Mor Horelhãns

O brasileiro é um empreendedor nato. Os exemplos amontoam-se em ruas, avenidas e praças das grandes cidades do país. É barraquinha que não acaba mais. Sabedor desse traço peculiar de nossa cultura, Paco Figueroza capta mais uma iniciativa, agora no exterior, que nos enche de orgulho. Trata-se da matéria “Damiel Tandas dá o troco e compra time na Rússia”, do dia 26 de agosto.

A face empreendedora de Tandas é velha conhecida dos noticiários brasileiros. Ela sempre aparece muito bem lavada com algum dinheiro por aí. Esse brazuca esperto consegue dominar empresas e mais empresas tendo apenas 10% do poderio acionário e valendo-se de algumas sutilezas jurídicas. Fan-tás-ti-co!

Figueroza nem de longe pode ser classificado como um sujeito egoísta. Viajou a Kalingrado, a convite de Tandas, tomou uisquinho com o empresário, acompanhando-o em luxuosas festas na cidade e ainda traz mais um furo para os leitores de A Primeira Vítima. Fracamente: que desprendimento! Sem falar no mino que ganhou e que fez questão de dividir com os companheiros de trabalho. Até que fim, consegui reformar minha casa de praia. Muito obrigado, nobre colega
.

03 setembro 2005

Imprensa livre, leve e solta

Por Olvídio Mor Horelhãns

O estado democrático de direito prevê a total liberdade de expressão. Portanto, enquanto houver jornalismo sério, instâncias livres, churrasquinho grego e partículas lançadas por cães em calçadas, as organizações A Primeira Vítima manterá seu compromisso com a verdade. Defendemos uma imprensa livre, leve e solta. Nada impedirá nossa missão de informar com qualidade. Durante a produção de notícias, realizamos um processo transparente, ético e lucrativo.

Nesse sentido, reafirmamos nosso repúdio a quaisquer tentativas de alijar profissionais deste noticioso de eventos sobre discussão do fazer jornalístico. E novamente tal prática ocorreu. Desta vez foi no dia 27 de agosto na PinaColada do Estado de SP, onde houve um debate sobre jornalismo e blogs. Nenhum representante do Primeira foi convidado.

De acordo com uma pessoa que passava pelas imediações e precisou utilizar o sanitário da PinaColada, a platéia realizou um protesto velado, dormindo durante a fala dos integrantes da mesa. O ato foi uma conseqüência natural à nota de repúdio divulgada pelo departamento comercial deste noticioso na véspera do encontro, a qual dizia: "Da próxima vez, chama aí".

02 setembro 2005

Os presidenciáveis em A Primeira Vítima

Por Olvídio Mor Horelhãns

Os leitores mais atentos já perceberam o início da corrida presidencial. E aqueles que acompanham a cobertura política d’A Primeira Vítima sabem inclusive quem subirá a rampa em 1º de janeiro de 2007. (Serviço disponível apenas aos nossos assinantes.) Porém, não é porque a competente equipe do Primeira, que sabe tu-do, tem a informação que vai avacalhar com a brincadeira.

A cada dia surge um novo nome. É um José Enterra aqui, um Pequeno Garoto ali, um Gerarrdo Aídemim acolá. Sem falar num FHWC fazendo nhenhenhém ou numa Enlouqueça Elena em aparições suspeitíssimas em programas de variedades sobre o mesmo assunto. Um que ainda está fora do páreo é Piro Gomez, que se mantém firme pendurado no saco de Lulla, outro que também quer casa, comida e roupa lavada por mais quatros anos. E o tal de Vely Fidéliz já se engraça, levando à frente a idéia do aerobusão.

Com isso, inicia-se uma outra disputa: a dos institutos de pesquisa. As organizações A Primeira Vítima não teme a concorrência. A orientação da cúpula é para manter o jornalismo plural, isento, objetivo e apartidário, características imexíveis deste noticioso. Daí a importância da matéria “Pesquisa Ibop: Sylvyo Prantos é candidato favorito à Presidência”, do dia 24 de agosto, assinada por Oscar Alho, repórter expert em cenários políticos e em folclóricas comemorações de gols em peladas importantes.

Em seu texto, Alho apresenta ao leitor o mais novo presidenciável, Sylvyo Prantos, dono de emissora cuja programação é de chorar. Prantos engrossa a lista de perdedores para as eleições 2006. Pesquisa Data Vítima encomendada por um grupo formado pelos maiores e mais influentes empresários, banqueiros e industriais do país, ligados à Associação das Associações Associadas à Associação (AAAA) revelou que 100% do ouvidos querem para presidente... a modéstia me impede de dizer.

A metodologia empregada é simples. Perguntou-se ao entrevistado em quem ele votaria para presidente e imediatamente forçava-se a pessoa a ler os dizeres Olvídio Mor Horelhãns. O instituto ouviu cerca de 180 milhões pessoas que residem no território nacional, incluindo alguns bolivianos, peruanos e coreanos em estado de semi-escravidão na região da 25 de Março, centro da capital paulista. A pesquisa foi realizada entre as dez horas da manhã e as duas da tarde do dia 1º de setembro.

Oscar Alho pecou em um único detalhe: sua leviana insinuação de que o Instituto Data Vítima integra o conglomerado da família Horelhãns. Trata-se de uma ação irresponsável, para dizer o mínimo. Em nota, o proprietário da instituição, Gerson Mor Horelhãns, nega enfaticamente qualquer ligação com este humilde serviçal do jornalismo no Brasil, no mundo e em Santo André e região.

01 setembro 2005

Chacoalhando com qualidade

Por Olvídio Mor Horelhãns

A equipe de jornalismo esportivo d’A Primeira Vítima sempre recebeu muitos elogios dos leitores. Na cobertura futebolística, por exemplo, consideram que nossos repórteres vão muito além das quatro linhas para investigar os desmandos da cartolagem. De fato, nossos repórteres já ultrapassaram o hábito de acompanhar determinados craques até o vestuário para auxiliá-los na chamada “chacoalhadinha”.

A série investigativa começou com Tac Ponto Cê no texto “Escândalo do Mensalão chega ao Futebol” do dia 4 de agosto. A matéria já foi devidamente escrachada neste espaço (ver crítica abaixo, bem abaixo). IIIIhhhhh, embooooora respeitaaaaando o adversário, nossos repórteres sempre estão em busca de um resultado pooooosiiiiitivo. A equipe conseguiu mais 3 pontos fora de casa com a matéria “Zezinho da Babilônia parte para o ataque”, do dia 23 de agosto, da faceira Julinha Botelho.

Em entrevista exclusiva com o olheiro Zezinho da Babilônia, que muitos querem ver longe, a Ju nos revela outros detalhes do submundo da segunda paixão nacional. Ótimo trabalho. Resta sabermos até onde foram as investidas de Babilônia. Será que o presidente da CDF, Ricardo Peixeira, sabia de alguma coisa? O técnico da seleção canarinho, o Barreira, está envolvido no esquema?

Um fato inquieta a torcida brasileira. O treinador da seleção não consegue explicar por que deixa de fora de suas convocações o melhor centro-avante da atualidade no Brasil, no mundo e em Santo André e região, Olvídio Mor Horelhãns Filho, jaqueta 9 do Rãmalhão, artilheiro do campeonato nacional com dois Gols, duas BMWs e uma Ferrari, bancandos, claro, pelo paizão aqui.