O exercício da cidadania
Por Olvídio Mor Horelhãns
O lugar-comum dita que a democracia brasileira é relativamente nova. Uma quase ninfeta, a espera de algo para testar sua resistência. Não entendo assim. A base da democracia é o voto. E isso o brasileiro nunca deixou de fazer. Há sempre uma eleição. Seja para funcionário do mês, seja para quem vai para o paredão. A animação é total, por exemplo, quando da escolha de um novo síndico. Os brasileiros exercitamos a cidadania com muito gosto.
Dentro deste contexto, a matéria “Lulla votará em radical para presidente do PT”, de Paco Figueroza revela que a mania nacional está firme e forte. O presidente Lulla sabe da importância do voto, afinal fez qualquer negócio para consegui-lo. Daí a relevância de seu gesto cívico-partidário-ideológico-alienado.
Em seu refinado trabalho jornalístico, Paco lança mão de outra faceta do jornalismo de A Primeira Vítima: o exercício da futurologia. Apoiado em competentes análises de uma vidente, mostrar a seriedade deste noticioso em ter especialistas gabaritados na validação das publicações. Com efeito, não é difícil prever a inveja da concorrência (essa foi podre).
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