Dossiê, uma tentação perigosa
Por Olvídio Mor Horelhãns
Já virou lugar-comum mencionar a “indústria do dossiê”. Vira-e-mexe surge alguém vendendo, outro comprando uma peca de documentos. A tentação é grande; o cardápio, farto. Vai desde um singelo boletim escolar até testes de paternidade. Trabalhos mais sofisticados conseguem comprovar inclusive que o sujeito já era um criminoso antes mesmo de ter nascido. Coisa fina, mesmo.
O profissional d’A Primeira Vítima vive atento a essa realidade. Nenhum jornalista deste noticioso está autorizado a negociar qualquer tipo de dossiê abaixo do preço de tabela. Muito menos a inflacionar o setor. E, se a papelada cair em nosso colo de graça, a gente publica com gosto. Daí a importância do anúncio, ou melhor, da matéria do dia 1º de setembro, “Interino promete fazer ‘Dossiê Gaybeira’”, de Julinha Botelho, a delícia total.
Devo dizer também que o senhor Caducante está perdendo a noção do perigo. Parece-me que o presidente da Câmara quer abraçar o capeta mais cedo. Mexer com a Ju é me tirar do sério. Da próxima vez que se insinuar, cobri-lo-ei de porrada, nobre deputado! E pode vir com a sua “péxera” que te encho de pipoco!! Não me faça perder as estribeiras!!! Tô dando um toque, na moral.
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