02 setembro 2005

Os presidenciáveis em A Primeira Vítima

Por Olvídio Mor Horelhãns

Os leitores mais atentos já perceberam o início da corrida presidencial. E aqueles que acompanham a cobertura política d’A Primeira Vítima sabem inclusive quem subirá a rampa em 1º de janeiro de 2007. (Serviço disponível apenas aos nossos assinantes.) Porém, não é porque a competente equipe do Primeira, que sabe tu-do, tem a informação que vai avacalhar com a brincadeira.

A cada dia surge um novo nome. É um José Enterra aqui, um Pequeno Garoto ali, um Gerarrdo Aídemim acolá. Sem falar num FHWC fazendo nhenhenhém ou numa Enlouqueça Elena em aparições suspeitíssimas em programas de variedades sobre o mesmo assunto. Um que ainda está fora do páreo é Piro Gomez, que se mantém firme pendurado no saco de Lulla, outro que também quer casa, comida e roupa lavada por mais quatros anos. E o tal de Vely Fidéliz já se engraça, levando à frente a idéia do aerobusão.

Com isso, inicia-se uma outra disputa: a dos institutos de pesquisa. As organizações A Primeira Vítima não teme a concorrência. A orientação da cúpula é para manter o jornalismo plural, isento, objetivo e apartidário, características imexíveis deste noticioso. Daí a importância da matéria “Pesquisa Ibop: Sylvyo Prantos é candidato favorito à Presidência”, do dia 24 de agosto, assinada por Oscar Alho, repórter expert em cenários políticos e em folclóricas comemorações de gols em peladas importantes.

Em seu texto, Alho apresenta ao leitor o mais novo presidenciável, Sylvyo Prantos, dono de emissora cuja programação é de chorar. Prantos engrossa a lista de perdedores para as eleições 2006. Pesquisa Data Vítima encomendada por um grupo formado pelos maiores e mais influentes empresários, banqueiros e industriais do país, ligados à Associação das Associações Associadas à Associação (AAAA) revelou que 100% do ouvidos querem para presidente... a modéstia me impede de dizer.

A metodologia empregada é simples. Perguntou-se ao entrevistado em quem ele votaria para presidente e imediatamente forçava-se a pessoa a ler os dizeres Olvídio Mor Horelhãns. O instituto ouviu cerca de 180 milhões pessoas que residem no território nacional, incluindo alguns bolivianos, peruanos e coreanos em estado de semi-escravidão na região da 25 de Março, centro da capital paulista. A pesquisa foi realizada entre as dez horas da manhã e as duas da tarde do dia 1º de setembro.

Oscar Alho pecou em um único detalhe: sua leviana insinuação de que o Instituto Data Vítima integra o conglomerado da família Horelhãns. Trata-se de uma ação irresponsável, para dizer o mínimo. Em nota, o proprietário da instituição, Gerson Mor Horelhãns, nega enfaticamente qualquer ligação com este humilde serviçal do jornalismo no Brasil, no mundo e em Santo André e região.

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