13 agosto 2005

Mexendo com as esferas do poder

Por Olvídio Mor Horelhãns

Uma das marcas que consagra A Primeira Vítima como o veículo mais importante do jornalismo de todos os tempos é a antecipação de fatos. É sair um texto neste noticioso e colegas de outras redações sempre me ligam dizendo “Aí que ódio!”. O reconhecimento de nossos pares nos enche de orgulho.

O alvo da inveja mundial desta vez foi a gracinha de repórter Julinha Botelho (ainda eu traço essa menina) pela matéria do dia 12 de agosto “Diretor do Sintup abre o jogo sobre o esquema”.

Ela retoma o detalhamento de como a maracutaia corre livre, leve e solta em assembléias ordinárias (e bota ordinária nisso) do Conselho Unilaterário (CO ou CU, como preferir). A estratégia é nova e preocupa os mais renomados parlamentares pela criatividade empregada no pagamento do “minimão”. Temem uma concorrência desleal.

O ex-mais ou menos virgem e atual presidente da Câmara, Interino Caducante, estabeleceu grupo de estudos para analisar os métodos descritos pela Ju. Em rápida sintonia com Caducante, o presidente do Senado, Enan Atoleiros, fez beicinho e também mostrou serviço. Determinou uma diligência até a USPi para conhecer de perto “o estojinho escolar, que foi apelidado de ‘material de apoio’”, como anotou Julinha. O dispositivo serve de disfarce para a propina distribuída nas sessões do CO ou CU, como preferir.

Nossa escultural repórter mostrou com charme e beleza como um profissional de nosso time consegue arrepiar as mais variadas esferas do poder.

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