As apostas de um jornalista
Por Olvídio Mor Horelhãns
A cobertura política oferece grandes armadilhas aos que nela se debruçam (Fala a verdade: eu estou cada vez mais poético). Nesse terreno, um dos grandes valores de um jornalista é bancar suas apostas. O repórter Oscar Alho se agarra (sabe-se lá como) em um nome forte para as eleições presidências de 2006: a ex-secretária e atual secretária Kernanda Farina.
Graças às linhas de Alho, o leitor mais atento começa a juntar as peças do quebra-cabeça político nacional (esse chavão é uma delícia). Na matéria do último dia 29 (Obituário: cadela do presidente Lulla morre de desgosto), o repórter é sutil: “interlocutores próximos ao presidente vão mais longe, e dizem que a cadela [Michelle] era a primeira opção do Petê para concorrer à presidência em uma eventual desistência de Lulla”.
Já no texto do dia 1º deste mês, “Kernanda Farina quer entrar no Bigui Broder Braziu”, Oscar revela a influência da finada Mi nos planos de Farina: “Acho que posso estar ocupando o lugar da cadela Michelle, que faleceu na semana passada. Tínhamos muito em comum: força, determinação e beleza”. É a mensagem que faltava para os operadores da futura ex-modelo-atriz Farina entrarem em ação. A chegada ao Bigui Broder Braziu será mera conseqüência de seu charme, inteligência, pedigree e garra.
Vale um adendo: tenho relativa experiência em cobertura de conflitos bélicos no Brasil (Revolução de 32), internacional (minha estréia foi nas Guerras Púnicas) e em Santo André e região (tomada do poder pelo Imperador Horelhãns). Presencie cenas que não me deixam dormir até os dias que correm. Mas nada se compara ao que meus olhos testemunharam na Revista da Bolha deste último domingo (31): as fotos da futura ex-apresentadora de programa infantil Kernanda Farina em poses sensuais são impactantes!
E após receber um telefonema de familiares de Oscar Alho, que foi internado às pressas na UTI do Hospital Alberty Alberti após ver inocentemente o ensaio fotográfico de Farina, fui mais do que depressa prestar solidariedade às cinco irmãs dele. Transmito a esse excelente profissional toda a preocupação de nossos leitores, colegas de A Primeira Vítima, anunciantes e, sobretudo, credores.
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