31 julho 2005

O furo jornalístico

Por Olvídio Mor Horelhãns

O furo jornalístico é a apoteose de um profissional. Trata-se de dar a notícia (eu disse “a notícia”) em primeira mão, seja lá qual delas tenha sido utilizada para obter a informação. Porém, exige atenção, responsabilidade, olhos claros, talão de cheques, e sobretudo, ética. Aproveito a oportunidade para deixar aqui registrado o pilar do pensamento do maior jornalista de todos os tempos, segundo seus próprios pares no Brasil, no mundo e em Santo André e região, Olvídio Mor Horelhãns: “Sem ética, não há ética”. E também anunciar a venda de um Passat azul-calcinha, ano 78, quatro portas, único dono. Interessados devem mandar mensagens para olvidiomorhorelhans@institutoolvidiomorhorelhans.org.gov.com.br.santoandreeregiao

Pois bem, o repórter Oscar Alho, embora viva seu momento de clamour na passarela do jornalismo (Nossa! Que expressão poética! Eu tô demais!) mais uma vez pisa no tomate e escorrega no quiabo em matéria do dia 29 de julho “Dasloo vendia habeas-corpus falsificado”. O garotinho não ouviu a dona da loja, Elyiyanaa Trancada. Recebi uma ligação dela indignada. Após os palavrões de praxe, disse que considerava a reportagem “desagradável” e de “baixo calão”. E exclamou: “Ninguém merece!”

Dona Trancada, leitura assídua do Primeira Vítima e anunciante preferencial deste noticioso, se diz vítima (não resisti ao trocadilho) de uma ação da concorrência. Ela afirmou que o senhor Jelson Nobim quer o monopólio do comércio de habeas-corpus. Disse também possuir fotos deste senhor tirando catota do nariz enquanto a mercadoria é produzida. “No meu estabelecimento isso jamais ocorreu”. O jornalista Oscar Alho deve uma resposta aos leitores e principalmente à dona Elyiyanaa Trancada, dona da Dasloo.

Os leitores também reclamaram da matéria. Entendem que faltou prestar um serviço. Por quanto sai um habeas-corpus nas lojas do STF? Aceitam cartão? Fazem em quantas vezes? E a primeira prestação é só para daqui a quantos dias? Na compra de cinco ou mais tem algum brinde? Faltou dedicação total aos leitores. (Essa foi podre...)

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