Os desafios de uma cobertura no exterior
Por Olvídio Mor Horelhãns
A cobertura internacional de A Primeira Vítima é referência mundial e em Santo André e região. Recebo todo santo dia na redação grupos de estudantes de comunicação (esses caras não têm o que fazer) interessados nesse segmento. Acham que a vida é ficar viajando. Eles, sim, viajam achando que vão mudar o mundo sendo jornalistas. Ridículo! Mas, como parte da taxa das inscrições das visitas à redação cai em minha conta, tenho de agüentá-los.
A matéria “Polícia Secreta do Metrô frustra novo ataque terrorista”, de John Renner do dia 28 de julho foi a mais comentada entre os nossos visitantes. Eles ficaram impressionados com o estilo empregado. Tive de lembrá-los que todos os jornalistas do Primeira passam por um curso intensivo de escrita comigo. E, claro, começam a grafar minimalmente bem.
Outra ferramenta do fazer jornalístico muito elogiado pelos alunos foi a utilização, por parte de John Renner, do inter-título, que são aquelas palavrinhas entre os blocos de textos de uma matéria. Expliquei a eles que o recurso visa trazer leveza à leitura. Oferece um descanso ao leitor, introduzindo as próximas informações. É justamente este artifício que tento ensinar durante os seis meses de um de meus cursos aos profissionais do Primeira Vítima. E quando um deles acerta, eu fico todo orgulhoso.
O que não dá para agüentar é um marmanjo com o John Renner pedir emprestado as minhas canetinhas coloridas para explicar os mais variados tons dos alertas dos nossos amigos e aliados Estados Unidos. Ele não as devolveu ainda. Bastaria dizer que os alertas têm por objetivo proteger nossos parceiros, bem como Santo André e região, de ataques terroristas. Simples, não?
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