13 agosto 2005

O jornalismo também deve apoiar os acertos

Por Olvídio Mor Horelhãns

As linhas de John Renner em “REFORMAS: Esplanada dos Ministérios é convertida em estacionamento”, de 10 de agosto, demonstram claramente que diferentemente do que a mídia inteira do país mostra, o governo federal não está paralisado.

Porém, o texto de Renner contém algumas lacunas. Nada que comprometa o ideal de perfeição pregado na redação d’A Primeira Vítima. Faltou ouvir, por exemplo, o ex-ex-comunista e atual arquiteto Oschar Não É Mais. Afinal, de quem mais poderemos esperar um megaprojeto para a construção de um megaestacionamento ao redor do Congresso. Dele, né? Agora que começo a m..., termina, pô!

As dúvidas mais freqüentes em nossos leitores foram se Não É Mais daria novos traços a Alan Greenspan. Ou se o arquiteto homenagearia seu grande ídolo Georgi W C Bucha. Ficamos sem saber.

Faltou informar também qual empreiteira irá faturar a licitação aberta para o início das reformas. Era apenas uma questão de leitura. O próprio texto do projeto encaminhado ao Congresso pelo ministro da Fazenda, Sítio ou Uma Casinha de Sapê, Anfônico Palófi, explicita o nome da vencedora: Andrade Horelhãns. Com isso o repórter mostraria ao leitor a total transparência do processo.

Sinceramente, não entendi: John Renner consegue o mais difícil que é achar parlamentares no Congresso e não se dá o trabalho de ler as 86.236 páginas do projeto. Fracamente, preguiça tem limite! Os leitores não pouparam Renner. E eu não vou contrariá-los, sobretudo aqueles que vivem na porta da redação com um porrete nas mãos sabe-se lá para quê.

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