Flagrantes, fotos e palavras
Por Olvídio Mor Horelhãns
Flagrar um atentado é algo raro, mesmo em regiões onde a prática já virou rotina. Agora, registrar um atentado num atentado é ser largo demais, ou melhor, ter competência de sobra. R. Porter apresenta-se ao leitor de A Primeira Vítima como um jornalista de diâmetro respeitável. É o que podemos constatar em sua matéria do dia 31 de agosto “EXCLUSIVO: Primeira Vítima flagra atentado realizado durante atentado no Iraque”.
Outra habilidade de R. Porter é concatenar com equilíbrio texto e imagem. E esta, utilizada nas páginas do Primeira, inaugura uma nova vertente do noticioso, o fotojornalismo. Porter, mago das imagens, é praticamente o nosso Hans Donna.
Embora retrate uma realidade distante dos brasileiros, a matéria despertou preocupação em nossos leitores. Eles consideram que se a moda pegar – isto é, caso realmente sejam utilizados em atentados carros desgovernados em países desgovernados –, o Brasil tá na roça.
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