13 setembro 2005

O jornalismo na rede

Por Olvídio Mor Horelhãns

Caro leitor, imaginar-se sem Internet. Difícil, não? Para o jornalismo é ainda pior. A net potencializou as principais características do meio. O dinamismo, a exatidão, a apuração ganharam mais vigor. Em A Primeira Vítima não é diferente. A rede é ferramenta indispensável para dar vazão às habilidades de nossos profissionais.

Com isso, em segundos tornou-se bem mais fácil destruir a vida de uma pessoa, arrebentar com uma instituição ou aniquilar qualquer idéia. Basta mandar bem no título, ter um primeiro parágrafo arrasador – de preferência eliminado qualquer chance de defesa – e bum! Já era.

Caso haja necessidade de sofisticar a coisa, uma fotinho bem produzida (nada que um photoshop não possa fazer) dá conta do recado. E se a pedida é um massacre fulminante, um vídeo cai bem. Está dada a receita. Com efeito, ou o sujeito entrega até a mãe ou mete um balaço na testa. Viva!!! É o poder da comunicação, seja ela integrada ou apocalíptica.

Porém, para perceber essas nuances da rede mundial de computadores, a nível de comunicação, enquanto agente comunicador, é necessária capacitação adequada. Oscar Alho é um desses. Debruçou-se durante anos em uma das obras de maior referência no Brasil, no mundo (exceto em Santo André e região), sobre comunicação, intitulada “Pensar (?) Pulsando”, adota com muita alegria pelo querido teórico Juvenal Marcou Marcondes Filho, da Escola de Cooptações Com Arte (ECA). A dedicação de Alho foi tanta que ele recita capítulos e mais capítulos do livro com extrema desenvoltura.

Repaginado, fruto de sua miraculosa recuperação pós-fotos de Kernanda Farina na Revista da Bolha, Oscar Alho prova que está novamente plugado, conectado, antenado ao mundo virtual. Aplica todo o conhecimento adquirido na famigerada obra na sua matéria
Sezar Naya deixa prefeitura do Riu para administrar blog, do último dia 30. Assim, consegue demonstrar ao leitor que os mais variados setores estão entendendo o poder da net. De quebra, Alho reafirma sua fidelidade ao Manual de Redação, Deveres e Procedimentos de A Primeira Vítima. Segue à rica o que diz lá no livreto, em seu capítulo segundo, parágrafo único: “despindo-se de qualquer vaidade, usarás o Ctrl C + Crl V sem dó, nem piedade”. Belo trabalho.

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