26 setembro 2005

Sexo, violência, futebol e a vida alheia

Por Olvídio Mor Horelhãns

Zurick Spantus provou mais uma vez que mesmo se passando por policial é um repórter de verdade. Diferentemente de uma tralha existente por aí que não é nem policial nem repórter. Seu trabalho “Chefe da Polícia Faz-Geral pede liberdade para Paluf” é um primor em apuração, contextualização e difamação descarada. Show de bola.

O jornalista de A Primeira Vítima narra a saga de um delegado-chefe da Polícia Faz-Geral em tentar eliminar a concorrência, considerada desleal por muitos especialistas. Também pudera, com anos de experiência em cofres públicos, ou melhor, na vida pública, Paluf não iria sossegar. Imagine, caro leitor, o quanto deve ser entediante para uma pessoa dinâmica ficar olhando para as paredes sem ao menos poder se exercitar. Natural, então, que Saulo Paluf mostrasse serviço.


Spantus ainda tentou falar com o ex-prefeito. Em termos jornalísticos o procedimento é prefeito. Todos os lados devem ser ouvidos. Porém, em se tratando de Paluf, antes mesmo da pergunta – qualquer que seja ela –, já é possível saber de antemão a resposta: “é meeeentira, é uma inverrrrrrrdade!”. Portanto, excepcionalmente neste caso torna-se desnecessário ouvir o outro lado, pois as declarações são as mesmas há pelo menos 20 anos.

Ah, já ia me esquecendo. O título é esse mesmo porque não consegui pensar em nada melhor e resolvi apelar. Os temas elencados sempre chamam a atenção. A expressão na sua face, caro leitor, denuncia que tenho razão.

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