Ações afirmativas

Por Olvídio Mor Horelhãns

Confirmadas pelo DataVítima, pesquisas acadêmicas revelam que todo jornalista que se preze sonha em trabalhar um dia que seja em A Primeira Vítima. Trata-se de um privilégio para poucos. O noticioso exige muito mais do que um rostinho bonito.

Para os mais céticos, sugiro uma rápida visita à sede da Central A Primeira Vítima de Jornalismo. As cenas são fortes. Diariamente, grupos e grupos de profissionais estapeando-se para colher um singelo autógrafo de seus ídolos.

Porém de vez em quando a gente dá um boi e permite que um mané eternize suas linhas em nossas páginas. Experimentou essa felicidade rara o colega Cláudio Machola com o texto “Ataque cirúrgico atinge sede do MPp em SP”.

A escolha por Machola deu-se dentro de uma nova política de vanguarda do noticioso. A idéia é aproximar a periferia dos jardins, exterminando qualquer forma de preconceito. Outra: o DataVítima aponta que pega bem ser visto perto dos menos favorecidos, mesmo que só um pouquinho.

Está de parabéns a direção de jornalismo em abrir espaço àqueles que estão sempre do outro lado do balcão. A felicidade foi geral. De minha parte, nem notei quem foi o desgraçado que levou o meu carrão importadão na noite em que Machola esteve entre nós.

O institucional, com classe e elegância

Por Olvídio Mor Horelhãns

O jornalismo é pródigo em proporcionar aos seus profissionais os melhores momentos de suas vidas. Há um momento, porém, que muitos desejam, mas poucos experimentam.

Falo do texto institucional. Geralmente, escala-se o mais velho de casa. Ele sabe de detalhes enriquecedores, conhece a história do veículo, presenciou momentos importantes ali.

Entretanto o fator mais relevante ao se debruçar sobre linhas institucionais é a rica oportunidade de poder puxar o saco com autorização do patrão. É a consagração, sobretudo em A Primeira Vítima.

Essa emoção foi vivida plenamente pelo maior jornalista do Brasil, do mundo e, o mais importante, de Santo André e região, Olvídio Mor Horelhãns. Seu texto A Primeira Vítima, ano I é um primor.

Horelhãns demonstrou como é possível bajular com elegância, com classe, com simpatia, com desenvoltura, enfim, praticamente dependurou-se nos “grão” do patrão. Coisa rara no jornalismo!

Diferentão

Por Olvídio Mor Horelhãns

Durante as eleições, muitas estudantes de jornalismo entraram em contato com este ombudsman (e que contato!) para dirimir algumas dúvidas sobre a cobertura da mídia nesse terreno.

A principal delas era sobre a divulgação diária da agenda dos candidatos. Elas, inquietas, perguntavam-me: “Delícia (sim, sou eu mesmo!), qual a importância de tal informação?”.

Do alto da minha humildade, tive de explicar tintim por tintim as razões desse procedimento. Comecei pela relevância da política na vida dos cidadãos. Isso durou uns nove segundos.

Ao perceber a sonolência nas interlocutoras, fui direto ao ponto. Relatei que as pessoas aguardam ansiosamente a agendas dos candidatos para desmarcar quaisquer atividades.

Milhões de brasileiros deixam de ir a um churrasco com os amigos, a uma reunião entre amigas, a um casamento, enfim, para presenciarem alegremente um comício, palestra ou encontro com o candidato. Daí a importância de tal informação.

Porém o jornalismo de qualidade pede algo sempre a mais. Ir além. O famoso diferentão. E isso é um trabalho para Olvídio Mor Horelhãns.

O maior jornalista do Brasil, do mundo e de Santo André e região apavorou ao detalhar as agendas dos principais presidenciáveis. Ficou realmente diferentão.

Uma grande oportunidade

Por Olvídio Mor Horelhãns

A imprensa, sobretudo a brasileira, é muito importante para a população do Brasil. Sem ela, não existiriam o céu, a terra, a água e o ar. Sem ela, Deus não existiria.

A pergunta que cabe, então, caro leitor, é como diferenciar-se em meio a tanta gente importante. Simples. Enfatizar justamente a diferença de um veículo para outro.

Uma grande oportunidade é promover um evento para falar de quantas câmeras serão utilizadas, como foi preparado o estúdio, quantos profissionais envolvidos.

E quanto mais lengalenga, melhor. Daí a necessidade de realizar um debate entre candidatos, por exemplo. Dá-se um ar de importância e beleza e pronto.

Ora, pra você que está torcendo o nariz, responda: por que as emissoras de TV não fazem um debate em formato de pool, com todas transmitindo?

Se a idéia é contribuir para a porra da festa da democracia (eta expressãozinha idiota!), não seria essa uma iniciativa honesta, séria e mais produtiva para todos?

Foi com esse pensamento que A Primeira Vítima promoveu o primeiro debate entre presidenciáveis da história dos portais de internet. Sucesso absoluto.

A festa da democracia foi total: os candidatos extravasaram suas vontades, A Primeira faturou horrores e ponto final. E o povo? Francamente...

Sem falar que, de agora em diante, poderemos jogar na cara de todo o mundo que fomos os primeiros a fazer tal empreitada. Perfeito.

Viu como é fácil entender os meandros da mídia.

A Justiça e os ditos populares

Por Olvídio Mor Horelhãns

A participação dos leitores, ouvintes, telespectadores e internautas amigos de A Primeira Vítima na construção do maior portal de notícias de todos os tempos cresce em proporção exponencial.

Galera, pira na postagem que segue:

“Justiça disse...
Tenho minhas dúvidas sobre a autenticidade de certas coisas por aqui.”

Trata-se de uma referência ao excelente texto “Intenção de voto de Ruim Piquenta cresce mais de 9.000%”, do não menos excelente John Renner. As linhas de JR inauguraram de vez a melhor, maior e mais perfeita cobertura de um processo eleitoral de todos os tempos.

Sobre o comentário carinhosamente postado no portal, basta recorrer ao um dito popular de intensa sabedoria para entendermos como é possível tamanho alcance. “A Justiça é cega, surda e muda.”

Paixões, sempre elas

Por Olvídio Mor Horelhãns

O jornalismo bem-feito, preciso, elaborado com critérios, resguardado em valores éticos certamente desperta muitas paixões. O leitor, ouvinte, telespectador e mais recentemente o internauta imediatamente se posiciona ao receber a informação.

Vejam o que é capaz de produzir no ser humano um texto, como a brilhante matéria “Gerardo expõe seu plano para governar a Europa” do maior jornalista do Brasil, do mundo e de Santo André e região (vai, confessem: estavam com saudades dessa singela expressão), Olvídio Mor Horelhãns.

“Marly disse...
O escritor do texto não sabe nem escrever o nome do candidato à Presidência do Brasil, que dirá emitir comentários tão "idiotas" [sic] sobre o Ex-Governador de São Paulo.

Vou votar no Lula, mas não posso deixar de achar ridícula a matéria sobre um homem politicamente correto e que foi "O Ministro dos Genéricos" [sic]. Nossos idosos agradeçem [sic] o que o médico Geraldo Alckmin fez por eles.

Marly”

Sensacional!!! É a consagração que qualquer profissional da comunicação gostaria de saborear, sobretudo sendo um dos integrantes de A Primeira Vítima. Estou sem palavras e completamente apaixonado por essa tal de Marly.

PS.: Para conferir a autenticidade do comentário dessa figura, a apaixonante Marly, basta ir ao link mencionado acima e procurar pela postagem dela. Impagável.

Saliências

Por Olvídio Mor Horelhãns

Depois de merecidas férias, retomo minha atribuição diária de apontar humildemente pequeninas falhas, alguns lapsos, diminutos probleminhas no fazer jornalístico da afamada equipe de profissionais de A Primeira Vítima.

Porém não só de esculachos vive esse que vos aborrece com essas linhas. Há também o que elogiar, com o devido crédito (sim, é proposital o duplo sentido, afinal preciso defender o leitinho das crianças, que, diga-se, está pela hora da morte).

O texto a qual me debrucei por exatos 12 segundos é o de Paco Figueroza, “Erramos”. Trata-se de uma coletânea com supostos equívocos cometidos na maior das inocências por jornalistas do noticioso. Sinceramente, não entendi.

A expressão “a perfeição chegou aqui e parou” encaixa-se perfeitamente no seleto grupo de repórteres d’A Primeira. Portanto, o que leva Figueroza a cometer a insanidade de afirmar com todas as letras que há erros no portal é ainda impublicável.

Devo dizer aos caros leitores – que, francamente, está mais do que provado, realmente não têm mais o que fazer – que Paco já foi devidamente espancado pelos colegas pra modo de ele parar com essas saliências. Ele está bem, segundo último boletim médico da UTI do Hospital das Clínicas.