Distanciamento crítico, invejinha e fanatismos
Por Olvídio Mor Horelhãns
Cobertura de qualidade requer distanciamento crítico. Tal princípio orientou o fazer jornalístico dos profissionais de A Primeira Vítima escalados para a Copa 2006. Nenhum deles viajou à Alemanha.
Além de evitar gastos desnecessários, a estratégia possibilitou maior imparcialidade (claro, regada com um certo grau de invejinha dos colegas de outros veículos que para lá foram). O resultado foi dos mais satisfatórios: objetividade.
As matérias “Fenômeno sente o peso da estréia”, “A IMPRENSA EM DESTAQUE: capa da revista ‘Churrasco’” e “Brasil não fará final com o Brasil” sintetizaram o que realmente importa destacar em evento de tal monta: a seleção brasileira.
Ou alguém aí chegou a testemunhar o seguinte rompante: “Puxa, preciso ir voando pra casa porque não posso perder o clássico Tunísia e Arábia Saudita!!!”?? Francamente... Isso que é fanatismo, mal inexistente nas linhas desse noticioso.