A violência nas eleições e cobertura em Brasília
Por Olvídio Mor Horelhãns
Com as proximidades das eleições deste ano, o noticiário político tende a ficar cada vez mais violento. O jornalista vive, então, um dilema: qual o limite para não ferir a sensibilidade do leitor, ouvinte ou telespectador? A Central de Jornalismo de A Primeira Vítima recomenda aos seus profissionais prudência em relação ao sensacionalismo barato.
O repórter Olvídio Mor Horelhãns acertou a medida na matéria “Exclusivo: Enéyas é roubado na Câmara dos Deputados”. Ele conciliou excelente texto, trazendo o essencial, com imagens do fato descrito. Sem cometer injustiças, publicou apenas a foto da vítima, após a ação dos bandidos, e não se estendeu a outras insinuações visuais, como o registro do plenário cheio, por exemplo.
Ouviu também o representante maior da casa, Alto Empenho, revelando-nos inclusive o lado artístico do presidente da Câmara. Horelhãns soube ainda como poucos (aliás, somente ele sabe fazer isso) evitar as futricas dos nobres parlamentares. Com isso, consegue o distanciamento necessário da corrupção local.
Em vez de ficar no mediano, Olvídio Mor Horelhãns aproveitou para lançar uma nova concepção jornalística: o parágrafo patrocinado. Com isso, garantiu a qualidade da cobertura em Brasília. Sua mais nova aquisição é um luxo. Parabéns, meu caro. A propósito, a churrascada de inauguração do imóvel é quando?
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