12 abril 2006

Nossos textos e o alto nível de nossos leitores

Por Olvídio Mor Horelhãns

Além de serem extremamente invejados pela concorrência, os textos de A Primeira Vítima têm forte poder de penetração (bem fálico, não?). Os amigos d’A Primeira passaram a comentá-los com mais freqüência. Em resumo, classificam o material como o que há de melhor no jornalismo nacional, internacional e de Santo André e região (desculpe-me, sempre que engato a frase não dá pra segurar).

O mais recente trabalho artístico-corporal de Paco Figueroza, “CRÔNICO TRÂNSITO: Ônibus quebra na Avenida Brasil”, arrancou suspiros da galera. Um exemplo veio de uma de nossas mais assíduas leitoras, a amiga, a guia espiritual, a modelo/atriz e promoter e atual fazendo pós Janis Jopli. Vale um parênteses: gostaria de registrar que admiro a inteligência dela em admirar a minha inteligência.

Ela sintetiza a beleza do texto de Figueroza em três palavras: “superbonitinho, fofo e meigo”. Após relatar a sua impressão, a leitora despeja todo o seu conhecimento adquirido em menos de oito segundos de pós-graduação para fazer uma análise objetivo-introspectiva pós-moderna do desempenho textual de Paco (detalhes, no comentário de “Um texto que nos deixa sem palavras”).

São palavras de difícil acesso aos não-iniciados, exatamente como deve ser qualquer texto, pensamento ou asneira produzido por um acadêmico. (A menina pegou logo o espírito da coisa.) Isso é apenas um reflexo da qualidade intelectual de nossos leitores. Sem vocês, nós não existiríamos (eta frase idiota).

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