Superando traumas e o tamanho da caneta
Por Olvídio Mor Horelhãns
O jornalista de A Primeira Vítima também é gente. Carrega consigo todas as vicissitudes de ser em constante transformação (poético, não?). Quando lemos, ouvimos ou assistimos a uma reportagem não imaginamos as superações vividas pelo profissional para noticiar.
Não me refiro a vencer problemas inerentes ao ofício. Falo dos traumas pessoais, cujos efeitos podem podar vários talentos. Portanto, é com muita alegria que recebo a matéria de Paco Figueroza, “Para executivo, ‘vai ficar tão apertado que mal vai caber a cabeça dos programas’”. Trata-se da expressão máxima de uma superação pessoal.
Figueroza sempre se manteve distante das estagiárias d’A Primeira. De minha parte, imaginei que tal comportamento era devido ao seu alto grau de profissionalismo. Foi quando um dia, ao passar pelo refeitório ouvi – sem querer – uma conversa reveladora.
Paco estava se abrindo justamente com uma de nossas estagiárias. E como resposta, ouviu: “Não importa o tamanho da caneta e sim o texto que ela proporciona”, disse a jovem, comovida com a situação anatômica do repórter. Tudo fez sentido.
A partir daí acompanhei com especial apreensão a carreira de Paco Figueroza. Temia que, quando se deparasse com uma pauta de forte apelo pessoal, pudesse recuar, não dar conta do recado. Mas ele venceu. O texto é um primor e não percebemos em momento algum qual é o tamanho de sua caneta. De fato, tinha razão a então estagiária Julinha Botelho.
3 Comentários:
Está à disposição do público laudo do Intistuto Médiko Lesgal que comprova a a vastidão, a eficiência, a durabilidade e a elasticidade da TV digital do repórter. Novos comentários serão passíveis de embargo de retratação.
ahauahuahauahauhaua
Estou rindo até agora! Matou a cobra e mostrou o pau (mesmo que o dos outros)!
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