23 março 2006

Interatividade, informações checadas e rechecadas e habilidades extra-profissão

Por Olvídio Mor Horelhãns

A interatividade na net é bem-vinda. O internauta (detesto essa palavra porque parece sempre que se trata de um babaca) propõe pauta, critica matérias e aponta possíveis erros. Isso aguça ainda mais o senso de responsabilidade dos repórteres d'A Primeira Vítima.

A matéria “RECORDE: Banda Klipsu reuniu 2 milhões em Santo André e Região”, da deliciosamente exata Julinha Botelho foi alvo de uma observação de um de nossos leitores. O senhor Miltinho Edilberto do Frevo afirma haver um equivoco na reportagem. Eis a mensagem.

Há um erro nessa matéria: na partida valida (sic, o sujeito esqueceu de pôr o acento) pelas eliminatórias da Copa 94, em Arrecife, o público total foi de 798 mil pessoas - faltou contabilizar as 28 mil pessoas que entraram de graça, entre convidados e penetras.

Abs, Miltinho Edilberto do Frevo


Ele questiona uma informação correta da Ju: “5 – Brasil x Bolívia – Eliminatórias da Copa de 94 – Estádio Mundão da Parruda, no Arrecife (PE) – [teve] 770 mil pessoas”. Com isso, abre importante discussão: a credibilidade das fontes de informação, oficiais ou não.

Outras questões cabem: Quando a informação parte apenas de uma única fonte? E se vier de instituições oficiais, como rebatê-la? Como confrontar números exclusivos, cuja metodologia de obtenção nem sempre é divulgada? No calor dos acontecimentos, é possível medir o interesse da fonte? Sinceramente, num tô nem aí pra isso...

Fiquei mesmo intrigado foi com as reais intenções do senhor Miltinho Edilberto do Frevo. Fiz um pedido ao Serviço Secreto de Santo André e região (SSSAer), que reuniu informações desse senhor. O relatório preliminar é categórico: trata-se de um tarado de mão cheia.

A ação do senhor Frevo não passou de uma vingança. Desconfiei desde o princípio. Que papo é esse de “abraços”? A Ju já havia me dito que sofrera forte assédio na cobertura do show da banda Klipsu. E um dos empolgadinhos era justamente o senhor Miltinho, que, pelo diminutivo, já não tem a menor chance com ela.

Aliás, a repórter só foi escalada para tal pauta porque insistiu muito. Isso porque a Ju, quando não está de bloquinho na mão, faz grandes performances “coveres” da vocalista Juelma. “Ela é minha ídala”, afirma com autógrafo nas mãos e lágrimas nos olhos.

E advinha quem acompanha a intrépida repórter em tal atividade artístico-cultural? Sim, Oscar Alho, que fica impecável como Ximbinha, inclusive adotando o mesmo visual do músico. “Ajuda no orçamento”, diz. Tais habilidades extra-profissão enchem de orgulho todos os colegas.

3 Comentários:

At 10:23 AM, Anonymous Anônimo said...

Caro Olvídio:

A informação oficial sobre o público TOTAL presente no Mundão da Parruda nas eliminatórias para a Copa de 94 pode ser facilmente encontrada na internet, no site da prefeitura de Arrecife. Quanto às acusações de assédio sexual sobre a repórter Julinha Botelho, sinto informar que foi a mesma que DEU descaradamente em cima de mim, depois de ficar de pilequinho. Não vou dizer que não dei uns arrochos nela atrás do palco, mas tudo aconteceu com o consentimento da "distinta e nobre" senhorita. Se o senhor virou corno, me perdoe!

Att, Miltinho Edilberto do Frevo, forrozeiro e repentista

 
At 2:32 PM, Anonymous Anônimo said...

Com relação ao artigo "Interatividade (...)", a prefeitura de Arrecife vem a públoc prestar os seguintes esclarecimentos:
1. Não houve envolvimento de funcionários na invasão.
2. O alvará de funcionamento nº4.513/94 limitava o público a 5 mil pessoas.
3. Neste país em que uma senhora fica presa porque roubou shampoo e deputados corruptos não vão para a cadeia, o cidadão que pagam impostos está cada dia mais revoltado. Não admitimos misturar trabalho e sexo.

 
At 8:22 AM, Anonymous Anônimo said...

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