13 fevereiro 2006

Interesse público, decotes deficitários e tendências dos debates eleitorais

Por Olvídio Mor Horelhãns

As eleições deste ano merecem atenção redobrada. Trata-se do pleito “pós-mensalão”. E selecionar o que é de interesse público torna-se mais difícil devido ao volume extra de informações que chega às redações. Errará mais quem ficar apenas na superfície ou na epiderme dos fatos, como queiram.

Desde que o marketing assumiu a excelência do cenário político nacional, imagem é tudo. Não se perdoam mais aquelas ruginhas, as saliências abdominais, os fundos de garrafa, os decotes deficitários, os sorrisos amarelos, as vestimentas à la Dhidi Mocó ou Dona Florindha. O eleitorado exige o melhor.

Tal exigência reflete-se imediatamente no trabalho jornalístico. O leitor, ouvinte ou telespectador cobra detalhes para formular sua opinião. E o repórter sério vai buscá-los. A Primeira Vítima é o único noticioso que responde à altura essa demanda. Claro, possui os melhores profissionais.

Um exemplo é o texto “Lulla se aproxima de Cerro, prova pesquisa DataVítima”, de Olvídio Mor Horelhãns. Impecável. Ao identificar o que é de interesse público, Horelhãns soube antecipar de forma simples e direta quais serão as tendências dos debates eleitorais. Em uma palavra: perfeito.

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