09 fevereiro 2006

Nossa devida atenção às novas linguagens

Por Olvídio Mor Horelhãns

Aos poucos a vagabundagem de alguns dos repórteres d’A Primeira Vítima vai se diluindo e os textos vão chegando às nossas páginas. A matéria “’Brasileiros do Reau Madri compraram casas no exterior’, denuncia CCICECPD”, do repórter Tahc Ponto Cê traz logo informações em primeira mão.

Mas não é só isso. O leitor atento percebeu o precioso cuidado de Ponto Cê em descrever e, com isso, traduzir, uma linguagem que veio para ficar: aquela dos malditos símbolos que surgem durante conversas pelo ICQ. O jornalista atento deve estar antenado (odeio essa palavra) às novas tendências.

Sem dúvida, o jornalismo precisa de conteúdo. Quando vem com carinhas que ilustram tão material, é supimpa. Imagine você, caro leitor, “teclando” sem aqueles malditos símbolos. Perde a graça, né? Pior é para o profissional da comunicação. Como expressar esse ou aquele sentimento?? Tome carinnhas.

Pois bem, o mais recente trabalho de Ponto Ce, que, diga-se, fazia um bom tempo que não dava as caras por aqui, noticia o início das investigações da Comissão Corregedora e Inquisitora de Controle de Evasão de Craques, Pernas e Divisas ou CCICECPD, como queiram.

Trata-se de mais uma comissão com a missão (não resisti, desculpem-me) de não fazer absolutamente nada. Claro, bancada pelo meu, o seu, o nosso dinheiro. Agora, como dizemos em Santo André e região, encher uma laje ninguém quer, né?

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