26 janeiro 2006

Memória, uma das armas do jornalismo

Por Olvídio Mor Horelhãns

O jornalismo de certa forma é o guardião da memória, ao lado de suas ciências auxiliares com a História, a Sociologia, a Antropologia e a Filosofia. Assim, o profissional atento às mais belas pérolas deita e rola quando encontra uma delas. Esse é o caso de Oscar Alho. Pegou mais uma, desta vez do senhor Maulo Paluf. Os leitores d’A Primeira Vítima agradecem.

Alho é o repórter que mais coleciona frases, sobretudo de caminhões. Seu arsenal é farto. Conseguiu formá-lo indo a campo. Se não me falha a memória, ele as colhia num posto de gasolina da Via Dutra, na chegada à capital paulista. Não, caro leitor, Alho não cobria o trânsito das estradas. Ele, digamos, torcia justamente para haver congestionamento. Assim, a freguesia mais que dobrava. “Sempre há alguém querendo trocar o óleo”, dizia, segundo ele mesmo, à época. Oscar Alho também não era frentista...

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