As armadilhas do “denuncismo”
Por Olvídio Mor Horelhãns
A Primeira Vítima foi eleita pelo décimo ano consecutivo o noticioso de maior credibilidade de todos os tempos. A votação ocorre entre todos os jornalistas do Brasil e do exterior. O resultado é divulgado sempre na primeira quinzena de janeiro.
A Central A Primeira Vítima de Jornalismo (CAPVJ) naturalmente me destacou (desculpem-me pelo pleonasmo) para representar todos os colegas na cerimônia de premiação. Tradicionalmente a festa acontece em Nova Iorque, mas como souberam que eu passava minhas merecidas férias no Caribe, o evento foi transferido para lá.
Internacionalmente, as instituições responsáveis pela contagem dos votos são o Institut of Journalism at Journalism on Journalism for Journalists, dos EUA, e os Repórteres Sem Fronteira, Sem Limites e Sem Papas na Língua, cuja sede não sei onde fica. No Brasil, a apuração é feita no Instituto Olvídio Mor Horelhãns para o Bem do Mundo e Dele Mesmo, a maior e melhor entidade sem fins lucrativos do planeta.
Com isso, caros leitores, justifico aqui minha suposta ausência insinuada em um texto de Oscar Alho, “BOMBA: Por que os jornalistas d’A Primeira Vítima pararam de escrever?”. A matéria nada mais é do que uma infelicidade do repórter. Ele ficou louca de inveja de minha honraria e decidiu atacar não só a mim mas a todos os demais profissionais deste noticioso. Lamentável.
Felizmente, o clima é de paz em nossa redação. Após ser devidamente espancado, Alho percebeu o quanto uma matéria daquelas pode nos tirar o prêmio no ano que vem. Argumentando com socos e pontapés, os colegas conseguiram abrir (e depois fechar) os olhos do repórter para que não cometa mais tamanho equívoco. Que fique a singela lição: “denuncismo”, não!
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