A diferença entre oportunidade e oportunismo
Por Olvídio Mor Horelhãns
Já virou lugar comum dizer que todos merecem pelo menos uma oportunidade na vida. Porém, para oferecê-la, é necessário não se deixar levar ou ser levado pelo oportunismo, para o bem ou para o mal. Essa, inclusive, é uma das preocupações do departamento de seleção d’A Primeira Vítima ao admitir um profissional para o noticioso.
A matéria “Alquimim fala sobre as festas de final de ano”, de Oscar Alho, é um exemplo a ser seguido pelos iniciantes. Veteranos comprometidos com a qualidade também devem se espelhar neste repórter que, mesmo aparentando 79 anos, é um jovem rapaz de 22. Alho atinge a distância exata para levar aos leitores informações despidas de quaisquer interesses pessoais, dele ou da fonte.
O jornalista é perfeito em dar chance, em narrativa clara e objetiva, a pessoas sérias, competentes, que trabalham de dia e de noite, e de noite e de dia, sete dias por semana, incluindo sábados e domingos, todos os meses em todos os anos de sua gestão para o bem-estar da população. O Brasil carece de ídolos. E A Primeira Vítima sabe a importância de abrir espaço para eles.
Outro destaque no trabalho de Oscar Alho é que seu profissionalismo prevaleceu. Mesmo tomando vários catiripapos do momento em que participava da coletiva, não se deixou se abater e conseguiu puxar o saco do governador com rara dignidade.
Com isso, o repórter d’A Primeira Vítima sintetizou o compromisso deste noticioso, assim como ocorre nas publicações de grande circulação nacional, de abrir periodicamente espaço em seu noticiário para o governador poder dizer o que quiser. Um país justo se constrói assim: oferecendo oportunidades.
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