20 dezembro 2005

Jornalismo investigativo, a verdade e lágrimas num fim de tarde

Por Olvídio Mor Horelhãns

A Central A Primeira Vítima de Jornalismo (CAPVJ) investe pesadamente em equipamentos, tecnologia e recursos humanos para oferecer a você, caro leitor, a melhor informação de forma ágil e precisa. Com isso, o jornalismo investigativo deste noticioso vem galgando (sempre achei bonita essa expressão) os maiores prêmios do Brasil, do mundo e de Santo André e região.

A Primeira Vítima foi agraciada internacionalmente pela matéria “EXCLUSIVO: Miego Daradona transportou dólares de Cuba para o Petê”, do excelente repórter Oscar Alho (depois desse elogio, vê se me paga o que deve). Trata-se do prêmio “A verdade está lá fora. Peça para ela entrar”, concedido pelo Institut of Journalism at Journalism on Journalism for Journalists, em parceria com os Repórteres Sem Fronteira, Sem Limites e Sem Papas na Língua.

O repórter d’A Primeira fez uso de todas as ferramentas disponíveis na CAPVJ com grande maestria, sobretudo do sofisticado mecanismo de busca. Após 19 segundos de pesquisa, o incansável Oscar Alho já havia conseguido toda a documentação necessária para desmascarar mais uma mutreta por aí.

Para obter maior grau de qualidade em suas linhas, Oscar Alho recorreu ao vasto arquivo fotográfico da CAPVJ. Com todo o material em mãos, foi batata: Alho redigiu o texto em 83 segundos cravados. O resultado não poderia ser diferente, ou seja, mais um prêmio internacional, o vigésimo oitavo do ano.

Deixando toda a inveja de lado, a equipe d’A Primeira fez questão de cumprimentar o colega, cena esta que me arrancou algumas lágrimas num fim de tarde de um belo dia de primavera.

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