Entrevistas, critérios e comprimido efervecente
Por Olvídio Mor Horelhãns
Por dia chegam à redação d'A Primeira Vítima 922,6 pedidos de entrevista. E esse número vem crescendo. Trata-se de solicitações das mais importantes personalidades do meio político, artístico, acadêmico, esportivo – e por aí vai – do Brasil, do mundo e de Santo André e região. Desnecessário dizer que tanto assédio é uma conseqüência natural da importância do noticioso.
Os critérios utilizados pela direção de jornalismo para escolher quem terá suas quinze linhas de fama (que belíssima adaptação do clichê) são extremamente rígidos (mas nada que um depósito de confiança não possa resolver). Daí o reduzido número de entrevistas publicadas. Abra-se espaço apenas para a nata da nata da nata da nata (minha singela homenagem ao control C, control V).
E mais um belo trabalho ganhou lugar em A Primeira: “Economia detona Mercado em entrevista mais do que exclusiva”, do também econômico repórter Rick Lago. Pra arrancar um cafezinho desse rapaz é uma verdadeira epopéia. Ele consegue mergulhar numa piscina levando na mão um comprimido efervecente e entregá-lo intacto do outro lado. Por isso, entendo que a direção de jornalismo também acertou ao escalar Lago para a empreitada.
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