06 outubro 2005

Indignação, caixa dois e as crianças pobres

Por Olvídio Mor Horelhãns

A indignação é um dos combustíveis dos jornalistas de A Primeira Vítima. Essa característica é uma das que levaram o veículo ao grande sucesso de público, crítica e cofre. Em conseqüência, A Primeira se torna alvo de muitos larápios por aí. Por isso, o Conselho Egóico, instância deliberativa máxima do Conglomerado A Primeira Vítima, reforça veementemente, ou com veemência, como queiram, o teor do comunicado veiculado na página principal deste noticioso.

O documento, que explicita mais uma vez a linha editorial de A Primeira, trata da atitude do árbitro Evanílson Pilantra do Caralho. Este senhor tentou vender uma entrevista exclusiva a vários órgãos de imprensa, inclusive e sobretudo à Primeira. A Central A Primeira Vítima de Jornalismo (ACAPVJ) não se submete a tal expediente. Todos os funcionários trabalham das 8 às 18 horas, com duas horas para almoço (essa nem eu entendi).

Embora nadando em dinheiro, ACAPVJ reafirma seu compromisso em não inflacionar o mercado, praticando apenas os preços de tabela. Por fim, condenamos qualquer tipo de caixa dois. O que vale para ACAPVJ é o caixa cheio. Sobre as criancinhas pobres, é de bom tom fazer menção a elas; a gente se sente melhor por isso, o que nos livra de toda e qualquer culpa. (Eu não tinha melhor encerramento para o texto aí resolvi piorá-lo um bocadinho mais.)

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