21 março 2006

Bagagens culturais, o que vier tem de traçar e complete a frase

Por Olvídio Mor Horelhãns

O jornalista que deseja se destacar em A Primeira Vítima deve ter versatilidade, bagagens culturais e ser perfeito. Todos os profissionais do noticioso possuem os dois primeiros atributos, porém apenas Olvídio Mor Horelhãns atinge o terceiro com naturalidade. Fazer o quê?

Isso fica claro na matéria de Horelhãns, “16 escolas de samba empatam no primeiro lugar em Santo André”. O repórter foi simplesmente um luxo no quesito cobertura, um arroubo no item texto e o máximo no aspecto pauta.

Horelhãns extrai com perfeição dos fatos a notícia. Evita cansar o leitor com detalhes irrelevantes. Ora, para quê apurar a compra de sambas-enredo, a manipulação de resultados, a depreciação dos verdadeiros donos do Carnaval, oriundos das chamadas “comunidades”, a pressão pela escolha de temas avessos a nossa maior festa popular ou mercantilização da cultura por meio de bondosos e desinteressados patrocínios? Isso enche o saco de qualquer folião.

O talento do repórter mais uma vez se expressa em sua versatilidade, enquanto que muitos defendem ser saudável para o jornalismo uma pretensa especialização. Discordo. O profissional da comunicação deve, por incrível que pareça, comunicar. O que vier tem de traçar. Afinidade com esse ou aquele tema é outra história.

Portanto, felizes são aqueles que têm em seu convívio Olvídio Mor Horelhãns, lenda viva do jornalismo nacional, internacional e de Santo André e região (Fala a verdade, caro leitor, você já estava com saudades dessa expressão, que já marcou gerações e gerações nas comunicações do Brasil, do mundo e, claro, em... Viu como você mesmo completou a frase.).

1 Comentários:

At 3:05 PM, Anonymous Anônimo said...

Dá-lhe nelas, Olvídio!

 

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