29 março 2006

O poder da mídia tem limites

Por Olvídio Mor Horelhãns

A matéria “Cerro anuncia pré-candidatura e entra de vez na disputa pela vaga”, do repórter naturalmente perfeito de A Primeira Vítima (é realmente necessário citar o nome dele?) demonstra com clareza o poder da mídia e os seus limites também.

Não é exagero dizer que ela pode fazer um candidato. E destruí-lo também. O Afonso, por exemplo, era fruto de uma construção midiática. Ora, que Afonso? Aquele do “l” dobrado. De expressão facial inesquecível. Que começava o discurso com a seguinte frase: “Minha geeeente”. Viu como você sabe quem é o Afonso.

No caso mais recente, evidenciou-se a força de A Primeira Vítima. Bastou noticiar as empreitadas de Gerardo Alquimim e de Luiz Embaço Lulla da Sinta, para o prefeito sair da toca e botar o time em campo. Mas, como a reportagem pôde constatar, o time estava desentrosado e houve muitos desentendimentos. O Cerro se empolgou. Queria bater o escanteio e cabecear ao mesmo tempo. Assim fica difícil.

O lamentável na matéria de Olvídio Mor Horelhãns, o perfeito repórter citado no primeiro parágrafo (detesto deixar o leitor menos atento com dúvidas), foi o fato de o Premiado Departamento de Fotojornalismo d’A Primeira Vítima (PDFAPV) tentar derrubar o jornalista não fornecendo em tempo o material para ilustrar a reportagem. Caíram do cavalo, pois mais uma vez o talento sobressaiu. E por falar nisso, tá todo mundo do PDFAPV demitido.

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