Evite o jargão para o bom entendimento do povão
Por Olvídio Mor Horelhãns
Uma das funções mais espinhosas que me compete é tentar traduzir o jargão do jornalismo aos não-iniciados. No caso, a você, caro leitor, que passa os olhos por esse troço. Aliás, isso me abre a possibilidade de pensar que você realmente não tem mais o que fazer, né?
Pois bem. No texto “SÉRIE FAUTA PALTA: Em dia agitado, imprensa acompanha inauguração de tampa de privada e barras antipânico”, do ortográfico repórter de A Primeira Vítima Tach Ponto Ce, nossos leitores, ouvintes e telespectadores se viram, logo no título, com uma expressão utilizada nas redações, mas pouco familiar no dia-a-dia.
Trata-se da palavra “palta”, singela derivação de outra, “pauta”, o que, dependendo do veículo de comunicação, dá na mesma. O estranhamento foi geral. Perguntaram-me o que vem a ser tal expressão. Ora, basta consultar um bom dicionário para dissolver o problema de entendimento.
No Rouais, temos: 1) agenda ou roteiro dos assuntos mais importantes a serem cobertos numa edição de jornal, revista, programa de rádio ou televisão etc; 2) na preparação de matéria jornalística já programada, indicação dos detalhes a serem abordados sobre determinado assunto e do modo de focalizá-lo. O Aurélyo vai na mesma toada.
Posto isso, fica confortável dizer que palta, ou sua singela derivação, pauta, é tudo aquilo que pode ser realizado sem dar muito trabalho – aliás, o mínimo possível –, que não exige um profundo pensar e que entretenha o leitor, ouvinte ou telespectador a tal ponto de ele querer saber apenas o que significa a palavra e não quais são os critérios utilizados para a sua execução. Isso, claro, só ocorre em A Primeira Vítima, vanguarda do jornalismo no... ah, você já sabe.
Pois bem. No texto “SÉRIE FAUTA PALTA: Em dia agitado, imprensa acompanha inauguração de tampa de privada e barras antipânico”, do ortográfico repórter de A Primeira Vítima Tach Ponto Ce, nossos leitores, ouvintes e telespectadores se viram, logo no título, com uma expressão utilizada nas redações, mas pouco familiar no dia-a-dia.
Trata-se da palavra “palta”, singela derivação de outra, “pauta”, o que, dependendo do veículo de comunicação, dá na mesma. O estranhamento foi geral. Perguntaram-me o que vem a ser tal expressão. Ora, basta consultar um bom dicionário para dissolver o problema de entendimento.
No Rouais, temos: 1) agenda ou roteiro dos assuntos mais importantes a serem cobertos numa edição de jornal, revista, programa de rádio ou televisão etc; 2) na preparação de matéria jornalística já programada, indicação dos detalhes a serem abordados sobre determinado assunto e do modo de focalizá-lo. O Aurélyo vai na mesma toada.
Posto isso, fica confortável dizer que palta, ou sua singela derivação, pauta, é tudo aquilo que pode ser realizado sem dar muito trabalho – aliás, o mínimo possível –, que não exige um profundo pensar e que entretenha o leitor, ouvinte ou telespectador a tal ponto de ele querer saber apenas o que significa a palavra e não quais são os critérios utilizados para a sua execução. Isso, claro, só ocorre em A Primeira Vítima, vanguarda do jornalismo no... ah, você já sabe.
1 Comentários:
Fantástica definição de pauta. Já temos a de ombudsman também. Meu caro Olvídio, aos poucos produzimos o manual definitivo do Jornalismo.
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