24 abril 2006

Qualificação profissional e vanguarda jornalística

Por Olvídio Mor Horelhãns

A Central A Primeira Vítima de Jornalismo incentiva a melhoria profissional de seus quadros. Para isso, sorteia diversas viagens ao exterior. O processo é simples: anuncia-se o destino, joga-se no meio da redação a passagem e a galera que se mate. O vencedor embarca com todas as despesas pagas. Os demais, à medida vão se recuperando, voltam às atividades cotidianas.

O sujeito parte com uma única recomendação: divirta-se. Caso tenha um pouquinho de boa vontade, até que consegue fazer uma ou outra matéria. A mais recente é de John Renner, “Protestos na França: jovens revolucionários socialistas recusam ser tratados como pobres”.

Além de descrever com exatidão os acontecimentos, o repórter d’A Primeira dá um banho de história, rememorando episódios e apelidos marcantes no imaginário da humanidade. O texto de Renner surpreende com um vocabulário poliglota sofisticado, afora um estilo impecável de narrar como os entrevistados se comportam diante do jornalista. Os leitores vão ao delírio.

São essas e outras qualidades (que não cabem no espaço desta coluna) que fazem do noticioso o sucesso que é. Críticos mais ferrenhos dizem que o texto jornalístico perdeu a identidade. Está pasteurizado. Em A Primeira isso não ocorre. A forma de comunicar é imbatível; a inovação, constante; e a vanguarda nas tendências, corriqueira. Para desespero geral, nossa audiência cresce a cada dia.

1 Comentários:

At 6:50 PM, Anonymous Anônimo said...

Aguardem matéria que o nosso sagaz Renner preparou sobre os prostíbulos de Amsterdã em sua famigerada Eurotrip com o Buttman!

 

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