Dança das cadeiras: quem dá o tom é o repórter
Por Olvídio Mor Horelhãns
A cobertura política exige muita sagacidade dos jornalistas. Caro leitor, eu precisava começar a porra do parágrafo: a primeira merda que veio, escrevi. E, pior, você leu. Fala a verdade, ninguém merece (para ficar numa expressão muito em voga).
Pois bem, vou tentar ser sério daqui pra frente (como se isso fosse possível). A Primeira Vítima é o noticioso de maior prestígio no meio político. Claro, rola uma identificação. Com isso, antecipar fatos é uma constante aqui.
A matéria “REFORMAS: Alquimin entra para o cangaço, Lulla para o futebol, Mancola deve assumir BC”, do incansável Paco Figueroza (pô, ele postou em pleno domingão), revela ao caro leitor os próximos passos de importantes personalidades do país.
É o que chamamos em política de “dança das cadeiras”. Em síntese, esse fenômeno é similar ao que acontece em programas de auditório, naquela “prova” em que artistas brigam por um acento assim que a música é interrompida. Porém quem dá o tom é o repórter.
O cuidado necessário nesse tipo de matéria é justamente no trabalho de apuração (jargão que significa “o que você não descobrir, invente”). E Paco Figueroza, assim como todos os profissionais do noticioso, é mestre nesse quesito.
1 Comentários:
Gostei do texto, obrigado.
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