A cobertura esportiva também é cultura
Por Olvídio Mor Horelhãns
O jornalismo esportivo raramente recorre a clichês, frases-feitas, lugares-comuns e trocadilhos infames para trazer ao seu público as notícias mais importantes do dia.
Em A Primeira Vítima, esse mandamento é seguido à risca pelo excelente time de jornalistas do noticioso. Os craques escrevem de primeira e cada texto é um golaço.
Um exemplo é o do meu amigo Oscar Alho. Preocupado em dar alegrias à torcida (sim, a você mesmo, caro leitor), o repórter arrebentou em “LANÇAMENTO: Videoteca do Curinta”.
Com estilo elegante, frases rápidas e variedade de jogadas, Alho narrou no melhor esquema 4-4-2 (sempre me pergunto: e o goleiro, não entra na conta?) os títulos em nível de seleção para os cinéfilos mais fanáticos.
Com isso, o repórter deu um nó tático na concorrência, demonstrando que a cobertura esportiva também é cultura. Isso que eu chamo de conquistar os três pontos positivos.
1 Comentários:
Texto objetivo, com linguagem rica. Parabéns!
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